segunda-feira, 30 de agosto de 2010

A lógica do perdão

"Pai nosso, que estás no Céu. (...), perdoa as nossas dívidas, assim como nós perdoamos os nossos devedores. (...)."

Eu conversava com amigos cristãos sobre a importância do perdão. Um deles citou um caso prático de uma pessoa que ele devia perdoar, mas que não conseguia. Ele disse que ela sequer aceitaria o seu perdão, tamanha a arrogância da pessoa que ele tinha em mente.

Argumentei com o amigo que "perdoar é um grande negócio" para quem perdoa. Ele nem precisaria esperar nada da outra pessoa, pois o assunto referia-se somente a ele. Basta estudar os cientistas que analisaram a emoção.

A emoção negativa, que em geral prevalece quando não perdoamos alguém, aloja-se em nós como uma bolsa de veneno que está continuamente contaminando nossa corrente sanguínea, matando-nos aos poucos, assim como faz a nicotina com os fumantes. Os resultados acumulados podem, em certo momento, explodir, destruindo-nos como uma bomba de efeito retardado no tempo.

O amigo concordou, mas insistiu que não é fácil perdoar. Eu concordei com ele. Mas também insisti que é necessário tentar. Argumentei que, embora não seja fácil, é possível aprender a perdoar. Mas é necessário que haja iniciativa e decisão.

Perdoar é um santo remédio!

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