1. Não (veja aqui)
2. Sim (veja aqui)
3. Não como lei, sim como referência (Veja aqui)
Comentário: mais um exemplo de que os intérpretes da Bíblia discordam entre si, por mais bem formados que sejam.
Então, que seja feito segundo a consciência de cada um, após informar-se sobre muitos "não", muitos "sim", muitos "em parte".
Minha reflexão pessoal:
Começo reconhecendo que a organização humana chamada igreja precisa
de recursos financeiros para existir. Cada membro dessa organização é
obrigado a aceitar os seus estatutos, entre eles a contribuição com
dízimos e ofertas, ou outra forma qualquer de contribuição.
Entretanto,
fica a pergunta: Dízimos e ofertas devem ser pagos como parte da lei,
ou devem ser oferecidos livremente conforme manda o coração?
Alguns
dizem que essa prática precede a lei, foi incorporada à lei e
permaneceu válida quando a própria lei foi ultrapassada. Se assim é,
isso é um grande mistério! Esse argumento não tem fundamento lógico para mim.
Outros
dizem que é da lei e, já que a lei não foi revogada, mas cumprida, a
própria lei precisa ser cumprida por cada um. Esse argumento não é
lógico para mim.
Outros dizem que não se trata mais de uma
obrigação legal, mas, como a igreja tem despesas, e há esse precedente,
ele pode ser uma referência válida adotada sem imposição, inclusive
deixando livre a ideia de que cada um deve dar segundo manda o seu
coração, mas de forma regular e com liberalidade. Julgo este um
argumento lógico para mim.
Concluo,
pois, que deve prevalecer o bom senso do Apóstolo Paulo. Quem acredita que é
parte da lei, que o faça para ficar com sua consciência limpa. Quem acredita que não faz parte da lei, que dê segundo manda o seu coração, com
liberdade, mas que dê com regularidade e liberalidade para garantir a
viabilidade financeira da igreja sem deixar o peso para os demais
irmãos.
Resta ainda argumentar que a igreja precisa ser
fiscalizada quanto à forma como administra os seus recursos. Eles não
podem ser desperdiçados, pois há muita carência no mundo, e os recursos
são escassos.
quinta-feira, 24 de outubro de 2013
quarta-feira, 5 de junho de 2013
Cristo e o cristianismo
Cristo é "o Caminho, a Verdade e a Vida", e o cristianismo, o que é?
Qualquer homem, em qualquer lugar, pode ser escolhido por Cristo e, por meio dEle, perceber, como se fosse por si mesmo, "o Caminho, a Verdade e a Vida", mesmo que nunca tenha ouvido falar em Cristo, ou Jesus, ou Jesus Cristo, ou no cristianismo.
Cristo, sendo universal, manisfesta-se de forma particular em cada ser humano de boa vontade e, de forma singular, naqueles que escolheu para tal.
Cristo manifestou-se de forma singular aos judeus e, em seguida, o seu Evangelho foi anunciado aos gentios, em especial pelo Apóstolo Paulo.
A multiplicação da mensagem de Cristo para todos os homens, derivada da modificação da matriz judáica, cristalizou-se no catolicismo, este formatando a mensagem de maneira singular.
O catolicismo tornou-se complexo, talvez por compreender a complexidade da natureza humana. Conseguiu abranger muitos, mas foi combatido por homens que julgavam ter uma percepção mais acurada da mensagem de Cristo.
Embora a mensagem de Cristo seja, na minha opínião, concisa, clara e universal, as muitas correntes interpretativas a tornam confusa, contraditória e irracional, se vista como um todo.
Mas, não há como ser diferente, pois cada homem é um caso particular do homem universal, sendo que alguns homens são singulares, isto é, muito especiais. Deus criou tudo que há, e cada coisa criada tem a sua pecularidade, assim como cada homem.
Assim, é razoável dizer que não há algo concreto a que aderir chamado cristianismo. Existem muitos cristianismos, e algumas de suas versões estão ligadas apenas nominalmente ao Cristo da Bíblia.
Em todo lugar, pois, onde haja um justo e misericordioso, cheio de amor puro por seus semelhantes, aí está um seguidor de Cristo.
Qualquer homem, em qualquer lugar, pode ser escolhido por Cristo e, por meio dEle, perceber, como se fosse por si mesmo, "o Caminho, a Verdade e a Vida", mesmo que nunca tenha ouvido falar em Cristo, ou Jesus, ou Jesus Cristo, ou no cristianismo.
Cristo, sendo universal, manisfesta-se de forma particular em cada ser humano de boa vontade e, de forma singular, naqueles que escolheu para tal.
Cristo manifestou-se de forma singular aos judeus e, em seguida, o seu Evangelho foi anunciado aos gentios, em especial pelo Apóstolo Paulo.
A multiplicação da mensagem de Cristo para todos os homens, derivada da modificação da matriz judáica, cristalizou-se no catolicismo, este formatando a mensagem de maneira singular.
O catolicismo tornou-se complexo, talvez por compreender a complexidade da natureza humana. Conseguiu abranger muitos, mas foi combatido por homens que julgavam ter uma percepção mais acurada da mensagem de Cristo.
Embora a mensagem de Cristo seja, na minha opínião, concisa, clara e universal, as muitas correntes interpretativas a tornam confusa, contraditória e irracional, se vista como um todo.
Mas, não há como ser diferente, pois cada homem é um caso particular do homem universal, sendo que alguns homens são singulares, isto é, muito especiais. Deus criou tudo que há, e cada coisa criada tem a sua pecularidade, assim como cada homem.
Assim, é razoável dizer que não há algo concreto a que aderir chamado cristianismo. Existem muitos cristianismos, e algumas de suas versões estão ligadas apenas nominalmente ao Cristo da Bíblia.
Em todo lugar, pois, onde haja um justo e misericordioso, cheio de amor puro por seus semelhantes, aí está um seguidor de Cristo.
quarta-feira, 13 de março de 2013
Todos somos religiosos
Erich Fromm, estudioso da natureza humana, afirmou que "todo ser humano necessita de um sistema de orientação e devoção". Isto é, todo ser humano é, por natureza, religioso. Resta investigar as diferentes religiões disponíveis, e como se chega a elas.
Em primeiro lugar, o ser humano age para satisfazer necessidades que, se não forem satisfeitas, geram deficiência de ser, conforme alertou Abraham Maslow. Contudo, ele sempre confunde necessidade com desejo e, assim, torna-se um religioso do poder, do consumo supérfluo, e dai por diante.
Os desejos são ilimitados e, satisfeitos uns, sempre aparecerão novos. Alguns desses desejos, se satisfeitos, diminuem o estoque de recursos que poderiam ser usados para a satisfação das necessidades de outrem. E, dessa realidade, surge o conflito capitalismo versus comunismo, ambos defensores de posições extremas e incompatíveis entre si.
O Evangelho de Cristo, à margem de qualquer sistema político, convida o indivíduo a adotar a religião correta, isto é, a religião do amor. E os que adotam a mesma religião podem reunir-se e, eventualmente, afetar a organização social de maneira progressiva.
Porém, a religião do amor, preconizada pelo Evangelho de Cristo, ao institucionalizar-se, pode sofrer todo tipo de influências negativas. Ela pode tornar-se um poder à parte, e ser usada para disfarçar a busca da religião do poder e do consumo, tudo isso em nome de Deus.
Contudo, cada ser humano, ao ser confrontado com sua situação desesperadora, pode, em algum momento, realinhar-se com a religião verdadeira, capaz de conduzi-lo ao mais elevado grau de desenvolvimento humano, indo além do humano animal para a vida do espírito alimentada pelo Espírito de Deus.
A esse respeito, Cristo deu a solução mais radical. É possível ultrapassar todas as barreiras humanas para, instantaneamente, adotar a religião verdadeira, mesmo levando-se em consideração que o homem continuará, enquanto estiver na Terra, sendo oprimido pelas forças que nascem da matéria ajustada à sua condição de organismo vivo que tem o instinto de autopreservação.
Em primeiro lugar, o ser humano age para satisfazer necessidades que, se não forem satisfeitas, geram deficiência de ser, conforme alertou Abraham Maslow. Contudo, ele sempre confunde necessidade com desejo e, assim, torna-se um religioso do poder, do consumo supérfluo, e dai por diante.
Os desejos são ilimitados e, satisfeitos uns, sempre aparecerão novos. Alguns desses desejos, se satisfeitos, diminuem o estoque de recursos que poderiam ser usados para a satisfação das necessidades de outrem. E, dessa realidade, surge o conflito capitalismo versus comunismo, ambos defensores de posições extremas e incompatíveis entre si.
O Evangelho de Cristo, à margem de qualquer sistema político, convida o indivíduo a adotar a religião correta, isto é, a religião do amor. E os que adotam a mesma religião podem reunir-se e, eventualmente, afetar a organização social de maneira progressiva.
Porém, a religião do amor, preconizada pelo Evangelho de Cristo, ao institucionalizar-se, pode sofrer todo tipo de influências negativas. Ela pode tornar-se um poder à parte, e ser usada para disfarçar a busca da religião do poder e do consumo, tudo isso em nome de Deus.
Contudo, cada ser humano, ao ser confrontado com sua situação desesperadora, pode, em algum momento, realinhar-se com a religião verdadeira, capaz de conduzi-lo ao mais elevado grau de desenvolvimento humano, indo além do humano animal para a vida do espírito alimentada pelo Espírito de Deus.
A esse respeito, Cristo deu a solução mais radical. É possível ultrapassar todas as barreiras humanas para, instantaneamente, adotar a religião verdadeira, mesmo levando-se em consideração que o homem continuará, enquanto estiver na Terra, sendo oprimido pelas forças que nascem da matéria ajustada à sua condição de organismo vivo que tem o instinto de autopreservação.
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