quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Dízimo: afinal, sim ou não?

1. Não (veja aqui)

2. Sim (veja aqui) 

3. Não como lei, sim como referência (Veja aqui)

Comentário: mais um exemplo de que os intérpretes da Bíblia discordam entre si, por mais bem formados que sejam.

Então, que seja feito segundo a consciência de cada um, após informar-se sobre muitos "não", muitos "sim", muitos "em parte".

Minha reflexão pessoal:

Começo reconhecendo que a organização humana chamada igreja precisa de recursos financeiros para existir. Cada membro dessa organização é obrigado a aceitar os seus estatutos, entre eles a contribuição com dízimos e ofertas, ou outra forma qualquer de contribuição.

Entretanto, fica a pergunta: Dízimos e ofertas devem ser pagos como parte da lei, ou devem ser oferecidos livremente conforme manda o coração?

Alguns dizem que essa prática precede a lei, foi incorporada à lei e permaneceu válida quando a própria lei foi ultrapassada. Se assim é, isso é um grande mistério! Esse argumento não tem fundamento lógico para mim.

Outros dizem que é da lei e, já que a lei não foi revogada, mas cumprida, a própria lei precisa ser cumprida por cada um. Esse argumento não é lógico para mim.

Outros dizem que não se trata mais de uma obrigação legal, mas, como a igreja tem despesas, e há esse precedente, ele pode ser uma referência válida adotada sem imposição, inclusive deixando livre a ideia de que cada um deve dar segundo manda o seu coração, mas de forma regular e com liberalidade. Julgo este um argumento lógico para mim.

Concluo, pois, que deve prevalecer o bom senso do Apóstolo Paulo. Quem acredita que é parte da lei, que o faça para ficar com sua consciência limpa. Quem acredita que não faz parte da lei, que dê segundo manda o seu coração, com liberdade, mas que dê com regularidade e liberalidade para garantir a viabilidade financeira da igreja sem deixar o peso para os demais irmãos.

Resta ainda argumentar que a igreja precisa ser fiscalizada quanto à forma como administra os seus recursos. Eles não podem ser desperdiçados, pois há muita carência no mundo, e os recursos são escassos.