quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Jesus Cristo entre alternativas concorrentes

Uma breve reflexão

RESUMO
A ideia básica desta reflexão é que Jesus Cristo não pode ser ignorado, seja para refutá-Lo, seja para aceitá-Lo. Argumento que, entre as alternativas que concorrem com Ele, algumas não são propriamente concorrentes, pois tratam-se de verdades universais a serem absorvidas pelo homem racional. Outras, como o marxismo, são incompatíveis com Ele. Argumento que é preciso, como sugeriu o Apóstolo Paulo, examinar todas as visões de mundo, ficar com o que é verdadeiro em cada uma delas, e submeter-se ao Evangelho como diretriz fundamental da vida com Cristo. Ressalto que os mais perigosos inimigos de Cristo são os falsos Cristãos, e não propriamente os ateus e agnósticos assumidos. Alguns fariseus aproximam-se do rebanho de Cristo para tirar vantagens pessoais do relacionamento com as ovelhas; outros criam igrejas como negócios; outros ajudam a preservar o negócio para garantir sua carreira. Os maiores inimigos de Cristo, contudo, são os marketeiros que aviltam o Seu Nome diante do mundo, e que justificam suas ações daninhas em nome do crescimento da igreja.

1. INTRODUÇÃO
O ser humano, que chamarei simplesmente de homem, não pode fazer certas escolhas ao nascer. Porém, uma vez que ele viva em sociedades abertas, e desde que aprenda a raciocinar, ele pode examinar suas condições de existência para escolher o caminho a seguir na rotatória da vida. Em algum momento ele é confrontado com a opção Jesus Cristo. E não poderá fugir de enfrentar essa responsabilidade.

Sigmund Freud, por exemplo, o ateu pai da psicanálise, afirmou que Jesus tem grande chance de ser um mito. Mas, se o for, afirmou Freud, o criador desse mito deve ser admirado por sua inteligência superior da qual fluiu tamanha criatividade. Ele ainda afirmou que a Humanidade deveria ter uma chance de viver sem Deus, para defrontar-se com a realidade da vida e assumir responsabilidades, mas concluiu dizendo que isso era apenas um hipótese, pois não poderia provar que Deus não existe.

Albert Schweitzer revisitou o Jesus histórico dos pesquisadores que O queriam restaurar, e concluiu que, se levássemos em conta as provas que eles conseguiram reunir, Jesus deveria ser considerado um mito. Entretanto, ele concluiu que "Jesus, tenha existido ou não, é fonte de força espiritual inesgotável que tem alimentado a esperança da Humanidade através dos séculos". Schweitzer vendeu tudo o que tinha e foi cuidar de leprosos na África, exatamente como foi recomendado pelo Jesus bíblico.

As afirmações de Freud e Schweitzer, entre outras, estimulam que Jesus Cristo seja levado em consideração, seja para aceitá-Lo, seja para refutá-Lo. Como guia para orientação da vida, algumas alternativas concorrem com Ele, e algumas delas podem conviver bem com Ele. Contudo, o homem que se julga capaz de raciocinar deve avaliar as principais alternativas ao seu alcance. Reflitamos sobre algumas dessas alternativas.

2. ALGUMAS DAS ALTERNATIVAS QUE CONCORREM COM JESUS CRISTO
O homem pode agir como um indivíduo autosuficiente, isolando-se de tudo e de todos, ou associando-se apenas por conveniência. Feita tal opção ele autoexclui-se da solidariedade humanista e do compartilhamento de um senso de divindade. A máxima desse tipo de vida é atribuída a Aleister Crowler, considerado satanista: faça o que quiseres que é tudo da lei, conforme ilustra a música Sociedade Alternativa, de Raul Seixas.

Contudo, Jesus Cristo, e não Crowler, foi quem trouxe a mensagem de máxima liberdade para o indivíduo: a liberdade que se conquista com a verdade sobre si mesmo e sua relação com a fonte e destino da vida. A liberdade que se preconiza para o Cristão é descrita em 1 Coríntios 6:12, onde se lê: "Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convêm. Todas as coisas me são lícitas, mas eu não me deixarei dominar por nenhuma." Mas a condição para que ela se concretize é o amor, conforme se vê em 1 Coríntios 13:4, pois "O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece."

O homem pode alegar que, sendo racional, não precisa colocar Deus em evidência, pois o que dEle se pode aproveitar já está na essência humana. Quanto a isso ele poderia evocar João 1:1, apenas substituindo as palavras Verbo, Palavra ou Logos, por Razão, e o resultado seria: "No princípio era a Razão, e a Razão estava com Deus, e a Razão era Deus." Se ele entende a Razão em seu sentido profundo, agirá sempre com responsabilidade, mesmo que se diga ateu, pois substituirá o amor por respeito: a si mesmo, ao próximo, ao meio ambiente e à vida em geral. A esse respeito é sempre bom lembrar Tiago 2:19, que diz: "Tu crês que há um só Deus; fazes bem. Também os demônios o crêem, e estremecem."

O marxista tem, no comunismo, uma alternativa a Jesus Cristo que constitui uma visão de mundo completa e que O exclui por princípio, pois o primeiro fundamento do comunismo, segundo Marx, é o ateísmo. Segundo essa alternativa, o homem deve contentar-se com sua finitude sem tentar conectar-se a algo que lhe seja transcendente. A consciência humana não teria origem em algo chamado Deus, mas no próprio organismo humano vivo que se torna consciente de si no processo de vida em sociedade. Nessa perspectiva, a solução para uma sociedade justa e solidária estaria em seguir as orientações do Partido dos Trabalhadores Unidos, ou algo equivalente, abolindo as classes sociais. Essa solução é uma espécie de religião sem Deus e sem esperança que vá além desta vida, em que o "papa" é o líder de um partido dirigido por uma rede de pessoas subservientes a esse papa. Os exemplos atuais desse tipo de visão de mundo são a Coreia do Norte, Cuba, e uma China em reconciliação com a ideia de um capitalismo de Estado, porém com direção centralizada.

O homem pode, como Buda, acreditar que é potencialmente perfeito, mas que essa perfeição precisa ser atualizada por esforço próprio, mediante ajuda inicial de um guia autorrealizado. Pelo menos em seus ensinamentos populares, Buda assumia que Deus não precisa ser levado em consideração, pois, não sabendo de onde veio ou para onde vai, resta a cada homem apenas cuidar de sua vida neste mundo da melhor maneira possível. O budismo popular parece mais uma filosofia das virtudes, centrada no autocontrole, este defendido em Gênesis 4:7 "Se bem fizeres, não é certo que serás aceito? E se não fizeres bem, o pecado jaz à porta, e sobre ti será o seu desejo, mas sobre ele deves dominar."

O homem pode escolher seguir o caminho de Sócrates. Ele foi introdutor da ideia do Deus único numa Grécia que adorava muitos deuses. Sua base era racional, e pressupunha a busca do conhecimento de si mesmo partindo da aceitação da existência de um Deus que, segundo afirmou, o escolhera para alertar os homens ao seu alcance quanto à sua (do homem) verdadeira essência. A via socrática poderia ser aperfeiçoada com os ensinamentos de Platão e Aristóteles, ambos seus discípulos, produzindo homens sábios, piedosos e virtuosos. O catolicismo romano absorveu esse tipo de filosofia como sendo uma base comum da civilização e, portanto, compatível com o cristianismo na sua versão católica.

Há, ainda, uma visão de que Jesus Cristo é um símbolo de homem - Jesus - que realizou a sua divindade - Cristo -. A divindade seria a razão espiritual concedida a todo ser humano, mas que precisa ser conscientizada e vivida. Jesus, sob essa perspectiva, teria sido a encarnação do Cristo no homem. Jesus Cristo seria o Homem-Deus do cristianismo, mas Ele se realizaria em qualquer homem, em qualquer lugar do mundo em que houvesse um despartar para o autoconhecimento, que leva à relização do Cristo interior. Isso correponderia à autorrealização em qualquer filosofia ou religião.

A visão acima pode ser apresentada com diversos rótulos, tais como: unitarismo, ou universalismo, ou transcendentalismo, ou monismo, de acordo com o intérprete. No Brasil, essa visão foi defendida pelo educador Huberto Rhoden na sua "filosofia univérsica", compreendendo várias obras. Na Índia, além de Gandhi, que também buscava conhecimento em qualquer fonte que julgasse verdadeira, como o Sermão do Monte de Cristo, ela foi defendida pelo santo hindu Paramahansa Yoganda, no livro Autobiografia de um Yogue. Paramahansa, entre outros, defendeu a unidade de todas as religiões a partir do amor a Deus e ao próximo. A música Gita, de Raul Seixas, expressa a possível universalidade dessa mensagem a partir do livro sagrado hindu Bhagavad Gita. Mas, esse livro, se lido sem as explicações de sábios, como Huberto Rhoden, ou Gandhi, pode levar a grandes equívocos, inclusive justificar a guerra santa, entre outras loucuras.

Parece-me que um dos maiores concorrentes de Jesus Cristo, atualmente, é o consumismo. O homem-consumidor pode dizer-se individualista, ou coletivista, ou ateu, ou crente, ou uma combinação de tudo isso. O consumismo é uma das faces da adoração de Mamom - o dinheiro -, mas tem outros aspectos que lhe são inerentes, como a ânsia pelo entretenimento. Não é incomum, mesmo em igrejas protestantes históricas, que o pregador haja como um humorista cujo sucesso depende de fazer sua plateía rir à vontade. Com isso ele mantém a igreja-teatro sempre cheia.

3. O ENCONTRO COM JESUS CRISTO
Alguns dos caminhos apresentados anteriormente não precisam concorrer com o caminho indicado por Jesus Cristo. Alguns são verdadeiros, e até necessários à vida saudável, sendo compatíveis com a mensagem de Cristo. É o caso, por exemplo, dos aspectos universais das filosofias de Sócrates, Platão e de Aristótles. Parte da filosofia de Platão foi absorvida por Agostinho de Hipona e incorporada ao cristianismo. A filosofia de Aristóteles foi reinterpretada por Tomás de Aquino e absorvida na sua teologia cristã. Os Reformadores Protestantes Lutero e Calvino, embora tenham rejeitado a inserção da filosofia de Aristóteles na doutrina de Cristo, endossaram alguns aspectos da filosofia platônica.

Quanto à filosofia de Sócrates, do qual Platão e Aristóteles foram discípulos, interpreto-a como a filosofia da busca. No caso, parte-se da revelação geral de que Deus existe e tem um plano para cada pessoa, mas cada pessoa deve fazer sua própria investigação, sempre buscando, batendo à porta e pedindo sabedoria. A busca do conhecimento e, em especial, a busca do autoconhecimento, seria o motor dessa filosofia socrática que, segundo posso avaliar, consiste no uso da razão para descobrir a verdade. E conforme foi dito: "E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará. João 8:32".

Há bons exemplos de pessoas que chegaram a Cristo pelo uso da razão. Nesse tipo de via pode-se, num primeiro momento, até conluir que Jesus Cristo não é o melhor modelo de homem. Este foi o caso de Bertrand Russel, um homem inteligente de comportamento moral exemplar. Esse tipo de conclusão é reforçado por evidências de que coisas ruins têm sido perpetradas pelos supostos seguidores de Cristo ao longo do tempo, como guerras e injustiças diversas. Há, ainda, vendedores de ilusões que falam em nome de Cristo, como ilustra a música Pastor João, de Raul Seixas.

Contudo, Bertrand Russel tirou conclusões antes de completar suas pesquisas. Outros homens de grande capacidade intelectual foram mais longe, passando pela posição ateísta de Russel, porém superando-a. Os modelos clássicos de homens racionais que encontraram Cristo após intensa busca são, entre outros: Agostinho de Hipona, C. S. Lewis e G. K. Chesterton. Agostinho veio a tornar-se o Santo Agostinho da Igreja Católica Romana, tendo registrado sua conversão no livro Confissões, entre outros clássicos do pensamento filosófico ocidental. Seu clássico A Doutrina Cristã, sintetiza o que ele entendeu como sendo o cristianismo verdadeiro. Lewis descreveu sua experiência no livro Surpreendido pela Alegria, enquanto Chesterton registrou sua experiência no livro Ortodoxia.

Mas, há outras maneiras de chegar a Cristo além do uso intencional da razão: o amor e o sofrimento. Ao amar o próximo como a si mesmo, mesmo sendo ignorante quanto a Deus, o homem pode ser surpreendido pela alegria de saber que Deus o acolheu. Mas esse acolhimento pode ocorrer, por outro lado, por um pedido de socorro verdadeiro e disposto à conversão de vida, após ser esmagado por sofrimento indizível. Os que amam, e os que sofrem, estão em condições de buscá-Lo, ou de serem buscados por Ele. Jesus Cristo mesmo ilustrou essas possibilidades.

4. CONCLUSÃO
Em síntese, entre todas as alternativas concorrentes, Jesus Cristo é aquela que traz a maior esperança e que pode dar mais significado à vida. Algumas entre as alternativas apresentadas nem são concorrentes, pois podem conviver lado a lado com a mensagem de Cristo. Uma boa filosofia pagã, por exemplo, que considera as virtudes como necessárias à vida saudável, pode ser absorvida, pois é um pressuposto que os que forem libertos por Cristo terão uma vida virtuosa, embora sua salvação não dependa de suas virtudes.

Por outro lado, o Nome de Jesus passou a ser vendido no mercado como um produto capaz de render altos dividendos, seja em dinheiro, seja em milagres. Certo negociante da fé chegou a afirmar que "Deus é um produto que quase se vende sozinho". Porém, não importa o quanto o Seu Nome seja usado como álibi por pessoas desonestas e exploradoras das carências humanas. Tudo isso já fora previsto por Ele. Tais usurpadores são como o joio que cresce com o trigo, e que será separado na colheita. Veja uma análise crítica dos marketeiros usurpadores do poder de Deus diante do povo ignorante neste vídeo.

Uma grande esperança permanece nas Palavras de Cristo, que se colocou como intermediário entre o homem e sua verdadeira origem e destino. Ele ensinou a orar ao Pai em Mateus 6:9-13, e ainda ressaltou em Lucas 11:9, em relação ao Pai: "E eu vos digo a vós: Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e achareis; batei, e abrir-se-vos-á". De fato, mesmo sendo enganados por usurpadores do poder de Deus, muitas pessoas ingênuas de boa fé têm encontrado a paz que supera todo entendimento. Neste caso, o problema será dos usurpadores, mas é sempre bom identificá-los e abandoná-los.

Contudo, o ponto central a considerar é que o Evangelho de Jesus Cristo não é uma teoria a ser recitada e defendida. É preciso, como Ele mesmo disse, praticá-lo no dia-a-dia, embora, pela condição inerente ao homem, essa prática tenha altos e baixos. Não há outro meio de chegar a Deus. Algumas ações que são compatíveis com esse compromisso:

Cuidar dos órfãos e das viúva nas suas tribulações;
Fazer aos outros aquilo que gostaríamos que eles nos fizessem;
Cumprir os deveres para com o Estado (dar a César o que é de César);
Produzir o máximo, consumir o mínimo, e distribuir o máximo aos necessitados, mas, sobretudo, ajudando-os a tornarem-se autossustentáveis;
Ajudar o próximo a encontrar a Verdade que liberta;
Buscar a Deus individualmente ou em grupo, no silêncio ou na exaltação pública, de acordo com o temperamento de cada um, mas tomando o cuidado de que não preveleça a virtude das aparências, isto é, o farisaísmo.

Enfim, produzir os frutos dos desdobramentos da missão de "amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo".

6 comentários:

  1. O interlocutor, devoto, por óbvio, tenta associar virtudes à adoração de divindades, o que não é uma verdade. O deus salvador é produto, inequívoco, do conforto post mortem e não existe evidência alguma de sua existência como criador, sem que tenha sido criatura. O deus do crente, cristo ou não, é o deus da dedução,da imaginação e da doutrinação. Como ainda não nos foi esclarecido por completo, alguns aspectos do surgimento da vida e do universo,(logo será) concluem por um ser imaginário como criador. Tal qual aos antigos, que sacrificavam virgens para aplacar os terremotos, porque se tratava de castigo e ira do deus. Julgavam estarem certos, afinal de contas os terremotos paravam após alguns sacrifícios.
    Por fim, os mais de três mil deuses idolatrados pela humanidade que se tem notícias, foram e são o fruto da ignorância humana.

    NDSIMAS@YAHOO.COM.BR

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    1. Suas afirmações demonstram que você está no mesmo nível que os crentes incultos. Se avançar um pouco mais, saberá que, no fundo, não falo da adoração de divindades, mas na realização da divindade que é inerente ao homem, por formação. Deus é Razão. Deus é Amor. Mas, não dá para discutir sem chegar a um acordo sobre o significa do que seja verdade e quais o seus critérios.

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  2. Ótimo Texto professor. Percebe-se que o senhor tem um grande entendimento sobre o assunto, o senhor é 'apenas' um estudioso de religião, um cristão religioso, ou as duas coisas(um cristão que estuda assuntos religiosos)? E outra dúvida: Na sua opinião, professor, o ateísmo que vem se mostrando cada vez mais forte nos últimos anos já é ou pode se tornar uma grande especie de 'barreira' em relação ao progresso e disseminação do cristianismo?

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  3. Prezado Augusto

    1. Sua dúvida número 1
    Eu tento ser as duas coisas.

    2. Sua dúvida 2
    Creio que o ateísmo cresce, em parte, por culpa dos próprios cristãos nominais, que se dizem cristãos mas se comportam como ateus. Em função disso, quanto mais cresce, mais o ateísmo se torna uma barreia. Contudo, penso que já houve períodos piores do que o atual.

    Se continuar com dúvidas, por favor faça novo contato.

    Saudações em Cristo

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  4. Obrigado pelas respostas, professor.
    Confesso que em alguns momentos, percebo-me enquadrado nesse grupo que você chamou de ''cristãos'' nominais,isto é algo que não se justifica, mas é que no mundo de hoje, professor, diariamente passamos por várias situações em que há diversas 'tentações' ao pecado e a coisas que não são, de certa forma, condizentes com o evangelho de Cristo e suas atitudes, não é? Tenho 20 anos e até hoje não me vi ainda sentado e lendo a Bíblia sagrada, muitas das minhas dúvidas podem ser tiradas nela, não é? Outra curiosidade: A Bíblia. Hoje em dia, João (espero poder te chamar assim, é o nome do meu pai, me sinto confortável rsrs),temos uma multiplicidade de religiões e com isto, a bíblia é NA MINHA OPINIÃO, passível de muitas interpretações diferentes,você acha que isto é RUIM? Eu nasci e cresci numa família Católica, comecei namorar com uma moça Evangélica e de família, também evangélica em sua maioria.Quando fui à Igreja evangélica com ela, fiquei, de certa forma, meio desconfortável com a situação, com a oratória dos pastores, dos fiéis, porque logo em minha mente, fiz um paralelo do que ocorre na igreja católica, e o que estava ocorrendo la na evangélica. A maioria das coisas que eles pregam la, eu aprendi e concordei, mas algumas, eu não consegui ''aceitar'', e as vezes me pergunto se sou meio preconceituoso com isto... O que o senhor pensa em relação as estas VARIAS INTERPRETAÇÕES que a Bíblia ganhou ao longo dos tempos? Porque sabemos que o que esta escrito nela, é a palavra de Deus, mas por que então existem estas diferenças? Existe alguma religião mais correta que a outra? (Ficou parecendo um desabafo, não é joão? hahah me desculpe, me pego MUITAS vezes pensando nestas coisas, e as vezes procuro conversar com ''os entendidos'' do assunto, igual o senhor é, para guiar minhas ideias.

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  5. Prezado Ausuto,

    Nasci protestante e casei-me com uma católica. Tive as mesmas dúvidas que você. Pode ser que você encontre algumas respostas no link seguinte, cujo artigo tem o título Deus, a Bíblia e Seus Intérpretes. Precisando, faça novo contato.

    Link: http://cristianismocriticopratico.blogspot.com.br/2010/06/deus-biblia-e-seus-interpretes.html

    Saudações em Cristo

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