terça-feira, 8 de novembro de 2011

Evangelho: saber e prática

Quando se trata do Evangelho, há os que se contentam em saber, embora não pratiquem, e há os que praticam sem preocupção com o saber que vá além do essencial, que é o amor em ação.

O saber, em sentido não apropriado, é o acúmulo de informação que não leva, necessariamente, à transformação interior. Ele é típico da mentalidade acadêmica, no mau sentido, esta aferida pela quantidade de textos que publica.

O crente do tipo acadêmico pode não ser um publicador de textos, mas um orgulhoso citador da Bíblia. Para cada situação ele pode citar muitos versículos, pois os decorou sem tê-los, contudo, introjetado no seu coração.

Entretanto, o praticante do Evangelho não perde tempo com demonstrações de saber. Ele não cita, necessariamente, versículos da Bíblia para justificar-se, embora possa fazê-lo ocasionalmente. Ele age.

Contudo, a integração entre saber - ter na memória - e prática pode gerar uma atitude semelhante à atitude científica. A razão, sempre alerta, avalia os resultados da prática e, pela reflexão, pode-se caminhar paulatinamente para a sabedoria, esta integradora do saber e da prática.

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